O propósito do Google em acelerar empresas com soluções sustentáveis
"Em um período de três meses, as startups selecionadas para o programa terão acesso a créditos para utilizar produtos do Google focados em Cloud, Machine Learning, Android e Web, mentorias e conexões com outras empresas que também desenvolvem soluções com auxílio de tecnologia para problemas de sustentabilidade e mudanças climáticas."
Por anos, as advertências científicas sobre o aquecimento global e as perturbações ecológicas decorrentes da exploração inconsciente dos recursos naturais pareciam um horizonte distante. Não é minha intenção adotar uma abordagem negacionista, mas talvez tenhamos subestimado o impacto das projeções que apontavam para um cenário a 30 ou 40 anos no futuro, o que nos conferiu a ilusão de que tínhamos um excedente de tempo para conceber e implementar soluções para esses desafios. No entanto, à medida que os anos passaram, o derretimento das calotas polares, as devastadoras queimadas alimentadas por temperaturas extremas e a escassez resultante das chuvas tornaram a harmonia entre o meio ambiente e a experiência humana uma questão premente nos dias de hoje. Com efeito, estamos agora imersos na tão discutida década de 2020.
Equipe da Tarvos que participou do programa de aceleração - Google for Startups
No transcorrer do primeiro semestre de 2022, inúmeros exemplos destes desequilíbrios se fizeram notar: as precipitações em Pernambuco, que deslocaram mais de 120 mil indivíduos de suas residências, as ondas de calor recordistas que varreram a Europa, os alertas sobre o derretimento das geleiras na Groenlândia e a implacável devastação da Floresta Amazônica, que já ostenta seu título de maior devastação em 15 anos. Reviver esses acontecimentos e confrontar-se com uma série de outros eventos novos nos recorda da urgência de abordar ações sustentáveis e integrá-las cada vez mais em nossas rotinas diárias.
Esse imperativo de urgência também ecoou entre algumas startups do Brasil que, à semelhança de várias empresas globalmente, abraçaram o ESG como um pilar fundamental. Esse conceito, que abrange práticas ambientais, sociais e de governança responsável, abrangendo desde iniciativas pontuais até ações de impacto global, já encontrou morada em mais de 300 empreendimentos, de acordo com o GrowthReport ESG e Inovação da ACE Cortex. Entretanto, esse número ainda permanece modesto quando comparado à quantidade de startups dentro do amplo ecossistema brasileiro. Segundo uma pesquisa conduzida em 2021 pela Associação Brasileira de Startups (Abstartups), 56,1% das empresas avaliadas afirmaram não ter implementado práticas reconhecidas de ESG.
Conheça o posicionamento e ações voltas à sustentabilidade promovidas pela Tarvos.
Divulgação: Google